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Estou gostando muito de trabalhar no Hospital Santa Cruz. Tenho o apoio da Diretoria e me sinto parte de um grupo de gestores empenhados em fazer a transformação da empresa. O ambiente de trabalho é muito legal. Seriedade e confiança, objetivos claros e muita vontade.
Toda semana, todos os dias, um novo desafio aparece, e é sempre tratado com muita simplicidade e praticidade. Há planejamento, mas há também muita prática, muito trabalho.
Seguimos estas duas paralelas: planejar e agir. E os resultados já estão aparecendo! É muito bom poder comemorar, também, as pequenas coisas, as pequenas e as grandes vitórias.
Sinto-me muito bem, como sempre me senti, contratando pessoas, criando times, desenvolvendo profissionais, e aprendendo muito com eles.
Obrigado a todos!
Quando havia duas semanas que eu tinha deixado a Vínculo, a Ana Maria recebeu um convite para fazer um teste para estágio na Xerox. Nós estudávamos na mesma faculdade, no mesmo curso de Ciências da Computação. Eu havia entrado antes. Porém, como fiquei dois anos fora, justamente por ter que me dedicar à Vínculo Informática, nesta época, eu estava no terceiro ano e ela no quarto ano.
Quando eu ainda estava na Guarujá Veículos, sempre ajudava um amigo, o Eduardo, a resolver problemas com os seus programas em COBOL. O Eduardo trabalhava para o Hospital Cid Perez.
Como ele soube que eu havia saído da Guarujá Veículos, para onde eu havia indicado a sua namorada, ele me fez uma proposta de trabalho: abriríamos uma empresa para prestar serviços para o Cid Perez. Foi assim que eu virei um “empresário” aos 20 anos.
Abrimos uma empresa chamada Vetor Sistemas. Pouco tempo depois recebemos diversas cartas de escritórios especializados, solicitando-nos que mudássemos o nome da nossa empresa, por questões de similaridade. Mudamos então o nome da empresa para Vínculo Informática…
No inicio, nosso escritório era dentro do próprio hospital, o qual era o nosso único cliente. Então, resolvemos nos mudar. Abrir um escritório externo e buscar outros clientes.
Mudamo-nos para uma sala ao lado do Restaurante Almeida. Um lugar estranho, mas bastante adequado às nossas necessidades e à nossa realidade. Foi lá que conheci a Ana Maria, minha primeira esposa. Ela apareceu em busca de um estágio, indicada por sua irmã, que também trabalhava na Guarujá Veículos.
O Eduardo sempre foi uma pessoa muito séria, confiável e trabalhadora. Mas, tínhamos as nossas diferenças. A primeira aconteceu quando ele insistiu que mudássemos para um lugar mais barato. Acabamos nos instalando em uma casa, na Vila Mathias, quase chegando ao Mercado Municipal de Santos.
Já havíamos contratado outra estagiária, a Onésia. Embora o nome dela fosse um pouco atípico, ela era uma garota muito bonita, inteligente e competente. Mais ou menos nessa época comecei a namorar a Ana Maria.
Foi quando a Onésia nos contou que tinha uma máquina que fazia cascões. Sim, aqueles copos para se tomar sorvete.
Decidimos, então, “abrir uma nova empresa”, a Cascone, que sempre existiu na informalidade. Como a casa que havíamos alugado para a Vínculo Informática era bem grande, nossa fábrica de cascões foi ali instalada.
Ao mesmo tempo, nossa empresa de informática crescia e captava novos clientes. Minha segunda grande diferença com o Eduardo começava. Ele não queria contratar mais pessoas para atender à demanda que aparecia. Preferia “pegar um serviço de cada vez”.
Assim, três anos após a fundação da Vínculo Informática, resolvi sair. Vendi minha parte nas duas empresas para ele.
Na Guarujá Veículos eu tinha tudo. Muito mais que um jovem de 20 anos pode imaginar. Eu tinha duas salas, um bom salário, era responsável por uma equipe de 08 pessoas.
Em um determinado momento, troquei as minhas motos e as minhas cotas por um Monza Classic 1990. Era um dos carros mais caros à época. Tempos depois eu descobri que tentaram me enganar. Era um carro muito problemático. Mas, fui aproveitando o que ele podia me oferecer, levando-o freqüentemente para passear em alguma oficina.
Enquanto isso a Guarujá Veículos construía um novo prédio para o seu Consórcio. O quê prometia ser uma excelente novidade tornou-se um pesadelo.
Tive que deixar o meu escritório, o qual era isolado e muito confortável. Fui obrigado, de uma hora para outra, a usar crachá, uniforme (isso mesmo!), ter meu telefone bloqueado para ligações externas, me mudar para uma sala minúscula, entre outras coisas. Mesmo assim fui tocando a vida, aceitando o que me impunham.
Certo dia, o Luiz Carlos deixou de comparecer à empresa, por razões pessoais. Então, o Nacin me chamou. Perguntou-me se eu tinha condições de assumir toda a área. Minha resposta foi positiva, embora eu a tenha dito com muito cuidado.
Por motivos que hoje entendo muito bem, o Sr. Luiz Carlos apareceu imediatamente. Dias depois eu estava na rua!